o olho despeja pra dentro de minha sala um viés distorcido da paisagem imagética do mundo - o outro que não o meu. a janela me aguarda com seu mar de possibilidades - e lugares-comuns, mas sou eu quem decide por eles (ou não) -, com um infindar de melhores motivos para extravasar o coração sincopado, afogado até aqui dos açúcares de uma flor estranha que cresce nas encostas do grande Atlas. o que quer dizer o mesmo que: nada. mas isso você já sabia...

nada mais urgente que um muro diante da consciência. ou seria o contrário?
"boa noite... e boa sorte"
p.s.: na certeza da aurora que nos refunda o espírito.
foto por Any Manetta, via Flickr:Public Domain
2 comentários:
O olho do outro é insone. E o seu?
o olho do MAL é insone.
o meu dorme o sono dos injustos, à espera da canção que faça acordar - pra sempre! - os homens... mas não às crianças.
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