o olho despeja pra dentro de minha sala um viés distorcido da paisagem imagética do mundo - o outro que não o meu. a janela me aguarda com seu mar de possibilidades - e lugares-comuns, mas sou eu quem decide por eles (ou não) -, com um infindar de melhores motivos para extravasar o coração sincopado, afogado até aqui dos açúcares de uma flor estranha que cresce nas encostas do grande Atlas. o que quer dizer o mesmo que: nada. mas isso você já sabia...
 e eu mencionei o "invernal propósito" buscando entender o que me leva ao despedalar de inocuidades, sempre que o clima se revolve nas estratosferas, e as paredes parecem encerrar um ar viciado e inoperante, ensurdecem aos rumores da grande teia e tudo fica pequeno e perigosamente gentil...
e eu mencionei o "invernal propósito" buscando entender o que me leva ao despedalar de inocuidades, sempre que o clima se revolve nas estratosferas, e as paredes parecem encerrar um ar viciado e inoperante, ensurdecem aos rumores da grande teia e tudo fica pequeno e perigosamente gentil...nada mais urgente que um muro diante da consciência. ou seria o contrário?
"boa noite... e boa sorte"
p.s.: na certeza da aurora que nos refunda o espírito.
foto por Any Manetta, via Flickr:Public Domain
