...só pra insistir mais um pouco: os outros tem "personal style". Monk tem "primal scream". pronto! falei. pensei nisso uns dias atrás. agora deixa pra lá...
e porque gostar do torto, do desalinhado, do febril enviesado? porque lá existe rebeldia, nem que seja apenas um buraco negro faminto no espaço, engolindo a força de gigantes vermelhas e anãs albinas como um potente ralo dimensional.
é aí que entra o filme de aberrações do Tod Browning, falando justamente de anões e gigantes - nos quais se a estética não convida ao saborear visual, sequer tátil, têm na grandeza de aspirações sua valia de heróis (mais-que-humanos).
e porque não tenho mais tempo para perder com 'A Construção do Mundo', mas sim apenas com amenidades artificiosas, e o livre e inconseqüente consumo - que se realiza no ato em si - não posso me sensibilizar com as 'trivialidades' de uma Natureza desgovernada: grandes avalanches, novas atlântidas continentais, enormes liquidificadores de vento que arrasam as planícies por onde erram: nada mais me impacta. Mas talvez o último filme de ação impossível lançado nas telas grandes...
fica pelo chão as marcas que areia nenhuma há de cobrir: minha 'linha-de-mundo' que atravessa - desavergonhadamente - o caminho são e vaticinal.
...e agora volto ao miolo da fuligem espessa.
FICÇÃO, s. f. Simulação para encobrir a verdade, fingimento: a torpe ficção de patriotismo, com que se investiu para indultar-se de matador de Titãs, de Cronos e quimeras (rapinagem de Camiliana.) Perturbou-se e estremeceu diante de ficções a que nem a poesia ou a arte davam realce e prestígio (Silveira da Mota, 1889) // Fábula, invenção fabulosa ou artificiosa// F. lat. Fictio. CLEPTOCRONIA: tempo que escoa, que nos assalta, que não perdoa
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