Agora estou no quente seco da sala. Lá fora, um sol de Sierra Madre vai desvirtuando tudo. É tarde quase madrilenha, mas quero crer que nuvens galopantes surgirão do nada para refrescar esse braseiro sem basta, sem chega, desapiedado.
Dia que segue alto, delirante, febril mesmo e as cores e formas bailando sinuosas na evaporação dos humores da terra. Isso é o que sobra. ...E deixa estar, que vou 'gonzear' mais um pouco pela rede, antes de abandonar as virtualidades e correr pro feriado que já está na área, chamando pro ócio, pro talento nacional, pra exercitar a brasilidade.
Carnavalizem-se vocês também! Até os dias de branco.
FICÇÃO, s. f. Simulação para encobrir a verdade, fingimento: a torpe ficção de patriotismo, com que se investiu para indultar-se de matador de Titãs, de Cronos e quimeras (rapinagem de Camiliana.) Perturbou-se e estremeceu diante de ficções a que nem a poesia ou a arte davam realce e prestígio (Silveira da Mota, 1889) // Fábula, invenção fabulosa ou artificiosa// F. lat. Fictio. CLEPTOCRONIA: tempo que escoa, que nos assalta, que não perdoa
4 comentários:
Última pra sempre?
Made my day once again, great post..two thumbs up!:)
Martin, absurdo é você parar.
Não pode ser a última, um até breve não um adeus.
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